... menos de um mês e voltei a sair! Estou de férias e a conversa com as amigas não terminava, tivemos que lhe mudar o lugar várias vezes porque a ASAE parecia querer acabar com a quinta à noite dos estudantes da cidade.
A noite foi divertidíssima mas quase como se passeasse num jardim de estranhos hábitos que não reconheço. Agora canta-se muito mais que antes por exemplo, as raparigas gritam canções de ataque em que mandam os homens à fava, e os homens cantam as coisas que aprendem possivelmente na tuna. Quando damos por isso tá metade da minha turma gritando 'O Serviço manda aqui' e os homens 'e quem não-salta é não sei o quê'... ver uma data de marmanjos suados e bêbados a fazer aquela figura é assustador, mas não deixa de apimentar a noite, pelo menos para os que saem comigo que se divertem imenso com a minha expressão facial enquanto observo. E digo mais... para os que pensam que observam criticando enganam-se, tento ao máximo abstrair-me e entender este fenómeno universitário que esta a alcançar cada vez mais adeptos, o de gritar e pular nos bares. Porque será que se expande até aos locais de divertimento o que seria típico de uma claque? Isto intriga-me, principalmente porque pensava que o interesse maior da noite, para muitos, era a conquista, e vejo que, de certo, padrões de conquista mudaram, porque deve haver quem ache sexy estas manifestações de força bruta, por parte dos homens e histerismo por parte das mulheres!
A noite foi divertidíssima mas quase como se passeasse num jardim de estranhos hábitos que não reconheço. Agora canta-se muito mais que antes por exemplo, as raparigas gritam canções de ataque em que mandam os homens à fava, e os homens cantam as coisas que aprendem possivelmente na tuna. Quando damos por isso tá metade da minha turma gritando 'O Serviço manda aqui' e os homens 'e quem não-salta é não sei o quê'... ver uma data de marmanjos suados e bêbados a fazer aquela figura é assustador, mas não deixa de apimentar a noite, pelo menos para os que saem comigo que se divertem imenso com a minha expressão facial enquanto observo. E digo mais... para os que pensam que observam criticando enganam-se, tento ao máximo abstrair-me e entender este fenómeno universitário que esta a alcançar cada vez mais adeptos, o de gritar e pular nos bares. Porque será que se expande até aos locais de divertimento o que seria típico de uma claque? Isto intriga-me, principalmente porque pensava que o interesse maior da noite, para muitos, era a conquista, e vejo que, de certo, padrões de conquista mudaram, porque deve haver quem ache sexy estas manifestações de força bruta, por parte dos homens e histerismo por parte das mulheres!
5 comentários:
Fartei-me de rir com o teu post tentando imaginar estas cenas que me são completamente estranhas. :-)
Beijinhos
Salvo melhor opinião, o interesse maior da noite será mesmo a diversão.. seja através da sedução, dos copos, dos jogos com os amigos.. Party and fun pode ser feita do que se quiser. E as noites mais bem vividas podem ter terminado antes da meia-noite com um simples suspiro!
Caro Molghus...
... as melhores que já vivi, foram quase todas assim!
graças a deus que o Sr. Gustave Le Bon nasceu e trato de estudar umas coisas sobre multidões das quais resulto a Psicologia de multidões.
Assim não tens que estar ser tu a pensar e descobrir o porque das pessoas se comportarem assim.
P.S. - andas destemida nas saídas a noite.
Pai do Pai Natal... serve o aviso do título para demonstrar a minha falta de pretensão ao escrever as minhas reflexões pessoais!
Ainda bem que não tenho que ser eu a estudar essa questão, porque tenho outros estudos a que me dedicar, e confio bastante nos profissionais que a isso se dedicam, mas ... não me atrevo a deixar de pensar e reflectir ainda que me retire, com a enormíssima amabilidade do seu comentário, essa responsabilidade teórica!
Enviar um comentário